domingo, 5 de dezembro de 2010

Oficina... (impressões finais)


                     A oficina realizada no dia 24 de novembro, foi de fundamental importância para o entendimento prático das questões debatidas a cerca da realidade educacional e para a análise ainda que prematura, da realidade do ser professor de Língua Portuguesa no Brasil. Realidade essa que foi anteriormente discutida com a professora Fátima Kalliu, no colégio Central.

                    Percebemos, durante a oficina que mais do que transmitir conhecimento, é preciso saber entreter, envolver, convencer o aluno de quão importante é a aula que ele está assistindo e importância dele dentro dessa aula. Percebemos que não basta chegar munido de bons conteúdos e grande rigor, é preciso conhecer a realidade que envolve aquela turma, para saber como e por onde conduzir os conteúdos e o rigor. É preciso técnica, mas também prática, astúcia, traquejo. A Língua Portuguesa está indiscutivelmente envolvida na realidade do aluno, mas ainda assim tem dificuldade de ser lecionada nas escolas. Isso por causa da normatização, da divergência entre as exigências gramaticais e a realidade de fala e escrita – aluno decora regras que não aplica. O professor precisa administrar isso, saber conduzir o conteúdo a ser ensinada sem despertar o desinteresse da turma. E assim o fizemos na oficina.

                     Descobrimos que respeitar a realidade linguística do aluno é primordial para que ele respeite a disciplina e o lugar do professor. Usar essa realidade linguística é o meio fácil de envolvê-lo durante as aulas, já que o contato é direto e mais objeto, diferente da mera exposição de regras jamais usadas por eles. Percebemos que aluno deve ter autonomia nas suas descobertas, ele de ser livre para ver analisar as divergências linguísticas entre “como ele fala” e “como a gramática quer ele fale”, respeitando sempre as duas possibilidades, sempre impor juízo de valor.

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