sábado, 11 de setembro de 2010

Síntese do texto de Tardiff


Equipe: Liliam Lima, Nádia Rosário e Taís Soares



Após a leitura e breve discussão do texto "Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente" de Tardiff, observou-se que o mesmo aborda a relação dos professores com os saberes partindo da afirmativa inicial que o professor é aquele sabe alguma coisa e cuja a função consiste em transmitir esse saber a outro.


O autor afirma que o grande problema sobre esse conceito começa no momento em que tentamos analisar mais profundamente como se dá a relação dos professores do ensino fundamental e médio com os tais saberes. O saber docente se compõe de diversos saberes e de diferentes fontes como: disciplinares, curriculares, profissionais e experenciais.


Considera-se que o professor deveria agregar conhecimentos relativos a sua disciplina, conhecimentos pedagógicos para que dessa forma sua prática docente fosse melhor desenvolvida e também agregar a esses conhecimentos os conhecimentos prévios dos alunos.


Assim a prática docente pode ser articulada entre os saberes e a partir deles os professores podem interagir e mediar conhecimentos.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Língua Portuguesa ? Hein?

  O ensino da Língua Portuguesa é fundamental, não há como mensurar. É uma questão de realidade e cultura – somos a língua portuguesa. Somos que a mentemos viva, dinâmica. Então, ensinar a língua portuguesa é mais do que uma exposição de regras, é mais do que um circuito fechado, é mais do que expor e impor definições normativas. Não como fugir dela, ignorá-la, virar o rosto, torcer a boca, a língua está dentro de nós, e cabe ao professor direcionar, lapidar, expandir. Comunicar-se é inerente ao ser humano, e, de forma inata, fazemos isso em língua portuguesa, portanto não para onde correr. O professor de língua portuguesa ensina a usar a língua – de forma precisa, coerente - respeitando as variações internas (gírias, dialetos, sotaques), para que todos possam entender e serem entendidos. Num país onde a linguagem e a informação é uma ferramenta de poder e o saber é hierarquizado, ensinar a língua portuguesa é democratizar o acesso à cultura, permitir que haja compreensão daquilo que foi escrito para ser parcialmente interpretado, ampliar as possibilidades de leituras diversas, quebrar a opressão do discurso e os esteriótipos da literatura. Todos podem ler , e se houve um bom fundamento e direcionamento, todos podem entender, questionar, construir. Mas do que expor regras, o ensino da língua portuguesa nos permite ouvir melhor, falar bem, ver mais e além. Ler mais para ser mais! Ensinar a língua portuguesa é abrir horizontes, mostrar possibilidades, tratar de cultura, de realidade.


Taís Soares